Neuropatia periférica: o que é?
Neuropatia periférica é uma doença que acomete os nervos periféricos, ocasionando sintomas desagradáveis e incapacitantes.
A neuropatia pode causar dor nos braços e pernas, diminuição da força muscular, alterações na sensibilidade, formigamento e queimaçõa em mãos e pés.
É multifatorial, sendo necessário investigar e tratar a causa da lesão nos nervos.
Exitem mais de 90 causas conhecidas. Continue lendo este artigo e saiba mais sobre sintomas, causas e tratamentos.
O tratamento correto e precoce pode evitar danos e sofrimentos.
O que o guitarrista Eric Clapton fala sobre a Neuropatia Periférica?
O famoso guitarrista Inglês Eric Clapton revela que tem sofrido muitas dores causadas pela neuropatia periférica.
Podemos perceber seu sofrimento através da declaração: “É difícil trabalhar tocando guitarra e eu tive que aceitar o fato de que isso não vai melhorar.”
Infelizmente, pode ser uma doença crônica e progressiva, por isso é necessário descobrir precocemente suas causas e tratamentos.
Quais são os sintomas da neuropatia periférica?
Existem vários sinais e sintomas motores, sensoriais, reflexos, autônomos e tróficos mais ou menos típicos das doenças dos nervos periféricos.
Os principais sintomas são:
- Dor em membros inferiores e superiores, com predomínio em extremidades ( pés e mãos).
- Formigamentos.
- Dormência.
- Queimação.
- Diminuição da sensibilidade.
- Diminuição da força muscular (fraqueza muscular).
- Hipotonia muscular.
- Distúrbios gastrointestinais e urinários.
- Impotência sexual.
- Hipotensão ortostática.
O que pode causar neuropatia?
Existem mais de 90 causas que podem desencadear neuropatia periférica.
As mais frequentes são:
- Trauma direto sobre o nervo.
- Movimentos repetitivos sobre o nervo.
- Doenças metabólicas ( diabetes, hipotiroidismo).
- Alcoolismo.
- Deficiências vitamínicas (B1, B6, B12).
- Doenças vasculares e auto-imunes (lupus, artrite reumatoide, psoríase).
- Doenças infecciosas (hanseníase, doença de Lyme, HIV, herpes-zoster, outras).
- Toxicidade por chumbo, mercúrio, agrotóxicos.
- Forma sensorial benigna no idoso.
- Tumores (neoplasias benignas e malignas).
- Causas medicamentosas (uso de estatinas, quimioterápicos, antibióticos).
- Doença de Charcot-Marie-Tooth (causa hereditária).
- Outras causas.
Neuropatia Diabética
Neuropatia diabética é a complicação crônica mais comum do diabetes, caracterizada por disfunções dos nervos periféricos.
Sintomas da Neuropatia Diabética
O quadro clínico abrange vários sinais e sintomas, onde há lesão das fibras sensitivas, motoras e autonômicas dos nervos.
Acomete sistemas e órgãos.
Os principais sintomas neuropatia periférica diabética são:
- Dor em membros superiores e inferiores, principalmente na região distal dos membros.
- Diminuição da força muscular.
- Sensação de queimação, formigamento, dormência.
- Disfunção erétil.
- Diminuição do desejo sexual.
- Taquicardia de repouso.
- Alerações urinárias.
- Hipotensão ortostática.
- Outros.
Tratamento da Neuropatia Diabética
Os principais fatores de risco para o surgimento da doença são hiperglicemia mal controlada, duração prolongada do diabetes, idade avançada, dislipidemia com triglicerídeos elevados.
O principal tratamento é o controle dos níveis glicêmicos.
O tratamento da dor é feito através de medicamentos que atuam no SNC, tais como a pregabalina e duloxetina.
Como diagnosticar a Neuropatia
Deve haver uma investigação diagnóstica para a descoberta da causa da neuropatia, a partir da história clínica e exame neurológico detalhado.
Além disto, podem ser solicitados vários exames complementares, tais como:
- Exames de bioquímica
- Eletroneuromiografia
- Exames de imagem
- Licor
- Outros
Tratamento da neuropatia periférica
O tratamento aborda a causa e os sintomas da doença.
É fundamental investigar a causa e tratá-la, permitindo a melhora dos sintomas e, em muitos casos, a estabilização da doença.
O tratamento dos sintomas deve ser feito por um especialista, através do uso de medicamentos específicos, sobretudo nos casos de dor neuropática.
A dor ocasiona prejuízos importantes na qualidade de vida, interferindo nos aspectos social, familiar e profissional.
Devem também ser implementadas abordagens não medicamentosas, tais como, fisioterapia, controle de glicose, atividade física e outras.
O especialista em neuropatia periférica é o neurologista clínico.
Com o tratamento correto há a diminuição dos sintomas incômodos da neuropatia periférica e aumento da qualidade de vida.
Certamente, você deve fazer este investimento na sua melhora e saúde!
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